Veja se Jair Bolsonaro for presidente da República - São Gonçalo Vai Mudar

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Veja se Jair Bolsonaro for presidente da República

A vitória de Donald Trump, nos EUA, tem levantado questionamentos sobre o rumo dos EUA quanto aos diretos humanos. Comentaristas internacionais falam que Trump ganhou graças à ala conservadora da "supremacia branca", que não está nada contente — será que são os sulistas? — com os avanços dos direitos humanos, principalmente os civis, sociais, culturais e econômicos. Xenofobia é outro conservadorismo que está ganhando força nos EUA, e no mundo. Pensar que, durante o utilitarismo escravocrata, não existia xenofobia.
No Brasil, a situação não é diferente. Xenófobos, homófobos e tantos outros "fobos" não querem os direitos humanos. Há uma discussão sobre "Bandido bom é bandido morto". Pois bem, vivenciei um pouco o período militar (1964 a 1985), e realmente a criminalidade nas vias públicas, como assaltos, não era tão gritante como contemporaneamente. Lembro-me de que os muros das residências eram baixos, mais ou menos de 1,50 m (um metro e meio) de altura, não existiam arames farpados, o máximo que se via, raramente, eram cacos de vidros sobre os muros — repito, raramente. Assaltos dentro dos ônibus? Nunca fui; nesse período.
Também existia o respeito entre os cidadãos. Idosos eram respeitados, e aí da criança que falasse alto com algum idoso. A repressão era pelos pais da criança e pela própria sociedade. Nada de permitir que criança e adolescentes desrespeitassem os idosos. Lembro-me, ainda, da matéria OSPB (Organização Social e Política do Brasil). O respeito ao civismo vazia parte. Recordo do respeito aos bens públicos, pois são de todos e devem ser conservados. Por exemplo, “Esta sala e tudo que há nela pertencem a todos. Não rabisque (...)” — pelo que ainda lembro. Com toda certeza, nenhum militar gosta de ver covardias sejam quais forem: provocadas por homens (violência doméstica); desrespeito aos idosos; depredação do patrimônio público; vadiagem (não trabalhar e pedir esmolas). Bom, alguns pontos. Isso era o que transparência. Após a CF/88, vários movimentos sociais começaram a descortinar, graças à liberdade de expressão, o bom utilitarismo militar. No site Memórias da Ditadura, (1) a corrupção fora uma das ações praticadas pelos militares, mas encobertas.
Seja como for, aqui falo pessoalmente, que na minha vivência, durante o Golpe, a vida era mais tranquila quando comparo com os eventos atuais: assaltos constantes nas vias públicas, residências que parecem mais presídios (arames farpados, cercas elétricas, câmeras de vigilância etc.), carros particulares blindados. E isso assusta, pois dá impressão de que o Estado pós-militar se tornou "amigo da bandidagem". Não me recordo, até 1987, ano que fui, pela primeira vez na vida, assaltado, de tanta violência nas vias públicas. Porém, é preciso usar o Véu da Ignorância — ou modernamente falando, sair da Matrix — para penetrar nos acontecimentos reais no Brasil.

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