Profissionais
da rede municipal de educação de São Gonçalo iniciam, amanhã, uma
paralisação de 24 horas, que terá como atividade um ato, marcado para às
10h, em frente à sede da Prefeitura. A decisão foi tomada em assembleia
realizada pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe),
no último dia 13.
Segundo
a entidade, desde ontem, até o dia 10 de julho, os servidores
concursados vão trabalhar com carga horária reduzida, portanto, podem
encerrar o expediente com duas horas de antecedência. A medida se
estende a todos os funcionários que atuam nas unidades da rede
municipal.
Já
nos dias 11 e 12 de julho, a categoria realizará paralisação de 48
horas. Foi marcado um ato, no dia 11, às 10h, também em frente à sede do
executivo municipal. No dia 12, às 10h, a categoria volta a se reunir
em assembleia no Colégio Municipal Castello Branco, no Boaçu.
A
diretora do Sepe, Maria do Nascimento, informou que a decisão foi
tomada diante da quebra do acordo feito entre a Prefeitura e o
Ministério Público, para adequação do piso dos professores ao piso
nacional.
“O
acordo firmado previa que a Prefeitura iniciasse a adequação em maio,
quando nos daria 2,25% de aumento até que, gradativamente, em 2020
pudéssemos estar recebendo o piso nacional. Como o compromisso não foi
cumprido, não aceitamos mais acordos e queremos o que nos é de direito e
sem qualquer parcelamento. Essa é a hora de lutar por uma escola
melhor. A cada dia que passa a educação fica mais sucateada e os
profissionais mais desvalorizados. Muitos recebem menos de um salário
mínimo e estamos lutando também por eles”, disse.Ainda segundo Maria, uma greve não está descartada.
“A Greve é nossa última medida, mas não descartamos. No dia 14 de julho iniciaremos o recesso escolar e, se nenhuma decisão for tomada, é bem provável que os profissionais não retornem no dia 30, mas isso ainda será decidido, em assembleia.
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