A Segurança Pública no Estado do Rio,
encabeçada por membros do Exército e sob intervenção federal, têm como
prioridades, ainda no primeiro semestre de 2018, abrir uma frente de
ações no interior fluminense. A ideia é parte do plano de descentralização das atividades iniciadas no mês de abril na capital. Os
novos gestores da área de inteligência da Secretaria de Segurança
Pública estão fazendo levantamentos que apontam algumas comunidades de
São Gonçalo e Niterói como ‘entrepostos’ do crime organizado do Rio de
Janeiro, para o fornecimento de drogas e armas para cidades do interior.
As informações do alto
escalão da área de Segurança apontam os Complexos do Salgueiro, Jardim
Catarina, e do Anaia, em São Gonçalo, não apenas como pontos de atuação
do tráfico de drogas. Os militares já têm informações concretas de os
criminosos também dividiram a cidade por áreas para aumentar os lucros
através do roubo de cargas, modalidade de crime que, por coincidência,
‘disparou em algumas regiões do Grande Rio, a partir de ano passado.
O traficante Thomas
Jhayson Vieira Gomes, o 2N seria atualmente em São Gonçalo, a principal
liderança em liberdade na cidade e ‘homem de confiança’ dos chefes do
Comando Vermelho confinados em penitenciárias do Rio e outras de alçada
federal em outros estados brasileiros. Mesmo atrás das grades, Antônio
Ilário Ferreira, o Rabicó, e Luiz Paulo Gomes Jardim, o Luiz Queimado,
teriam dado ‘carta branca’ a 2N para coordenar as ações criminosas na
cidade. Com as mortes de Luiz Fernando Rodrigues de Souza, o Nando, e
Rodrigo Jaccoud, o Robozinho, em janeiro desse ano, Schumaker Antonácio
do Rosário, no Jardim Catarina, e outro criminoso identificado como
Grisalho - substituto de Nando no Anaia e áreas próximas - seriam os
principais articuladores de 2N na cidade.
fonte: O São Gonçalo
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