Al Masirah, uma rede de TV dirigida pelos Houthis, reivindicou a responsabilidade pelo ataque ao Twitter, dizendo que os rebeldes dispararam um Burkan 2-H, um míssil do tipo Scud, em direção ao Ministério da Defesa da Arábia Saudita.
Vídeos publicados nas mídias sociais mostraram nuvens de fumaça no céu acima da capital.
Sharaf Lokman, porta-voz dos Houthis, disse que o ataque veio depois que Saleh al-Samad - presidente do Conselho Político Supremo que dirige a capital do Iêmen, Sanaa, e outras áreas controladas pelos rebeldes - declarou o início de "um ano de mísseis balísticos". .
Al Masirah também relatou que os houthis dispararam mísseis contra instalações de armazenamento de petróleo pertencentes à gigante de petróleo saudita Aramco, nas províncias de Najran e Jizan.Enquanto isso, a coalizão saudita que lutava contra os houthis no Iêmen disse que suas defesas aéreas derrubaram dois drones não tripulados no sul do país.Os houthis disseram que atacaram áreas do sul da Arábia Saudita com drones Qasif-1.O reino acusa o Irã de fornecer peças de mísseis e perícia aos Houthis. Teerã e os houthis negaram repetidamente as acusações.De acordo com o Conflict Armament Research (CAR), o drone Qasif-1 parece-se com o drone Ababil-2 do Irã e é o mais recente em uma linha de armas que Teerã supostamente enviou aos Houthis.Apesar de sua tecnologia relativamente simples, o Qasif-1 carrega uma ogiva de 30 kg e permitiu que os Houthis tivessem como alvo navios no estratégico Estreito de Bab Al Mandeb.A guerra no Iêmen, o país mais pobre da região, começou em 2014 depois que os rebeldes Houthi assumiram o controle da capital e começaram a empurrar para o sul em direção à terceira maior cidade do país, Aden.Preocupada com a ascensão dos rebeldes houthi, a Arábia Saudita e uma coalizão de estados árabes lançaram uma intervenção militar em 2015 na forma de uma enorme campanha aérea destinada a reinstalar o governo do presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi.Desde então, mais de 10.000 pessoas foram mortas e pelo menos 40.000 feridos, a maioria por ataques aéreos liderados pela Arábia Saudita.Em retaliação, os houthis lançaram dezenas de mísseis no reino. Autoridades sauditas dizem que nos últimos três anos 90 mísseis balísticos foram disparados pelos rebeldes.
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