O presidente Michel Temer não esconde o seu desejo de disputar a
reeleição presidencial. Mesmo com baixos índices de aprovação 6%
conforme dados do Instituto Ibope , o presidente se considera capaz
de defender seu legado. A informação é do jornal Estado de S. Paulo.
Embora ciente de que a baixa popularidade está sendo um obstáculo para
sua candidatura, ele acredita que poderá melhorar de situação mediante a
recuperação da economia do País, dentre outras medidas que pretende
adotar até o final de seu mandato.
Desde que assumiu o governo, se comprometeu com os partidos
aliados a não tentar a reeleição em troca da sustentação política.
Entretanto, o quadro que havia em 2016 mudou radicalmente, na sua
avaliação. O senador tucano Aécio Neves (MG), que poderia ser um
candidato em potencial em 2018, saiu do páreo depois das investigações
abertas a partir do escândalo da J&F. Além disso, depois de ser
central na formação do primeiro escalão de Temer, o PSDB passou a adotar
tom crítico e se afastou do governo federal.
Temer também considerou livre de qualquer compromisso formal com
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, depois de avaliar que o
pré-candidato tucano não se empenhou para impedir que a bancada paulista
do PSDB votasse a favor dos pedidos de seu afastamento. A relação
também mudou com deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, também já se lançou pré-candidato ao Planalto, com discurso de
afastamento do governo e afirmando que não defenderia o legado de Temer.
É esta a mensagem que Maia tem apresentado na maratona de viagens pelo
País iniciada sexta-feira passada.Com a relação mudada, Temer se
sente liberado para não manter a promessa e tentar se viabilizar para
buscar um novo mandato.
A baixa popularidade popularidade de Temer
faz com que vários de seus aliados, dentro do MDB, preferem que ele
cumpra apenas seu mandato até o fim e libere o partido para tomar outros
rumos.Nos Estados como Ceará, Alagoas e Goiás, inclusive, o MDB deve
fechar alianças regionais com o PT, que hoje representa o principal
opositor ao Planalto. Além disso, uma recuperação da economia mais lenta
do que o esperado pode frustrar de vez os planos do presidente e
convencê-lo a desistir da empreitada.
Se ficar convencido de sua
inviabilidade, Temer fará o movimento na direção de outro nome, como o
do ministro Henrique Meirelles. Mesmo que não se filie ao MDB, mas sim a
outra legenda, Meirelles seria uma boa alternativa na visão do
presidente. Se for eleito, Meirelles diz que prioridade do governo será
garantir emprego.
Alguns fatores fizeram com que o presidente se
motivasse a tentar um novo mandato. Quer defender sua biografia pessoal e
profissional. Acha que na campanha poderá mostrar que conduziu o País
para a recuperação econômica num dos momentos mais graves de nossa
história.
Durante seu mandato, ele foi denunciado duas vezes pela
Procuradoria Geral da República, com base nas delações de executivos da
JBS, mas as denúncias foram derrubadas em votação no plenário da Câmara.
fonte: ceara agora
O presidente Michel Temer diz que vai disputar reeleição
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